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quarta-feira, agosto 17, 2016

PLP 257 - audiencia publica - PRESENÇA DO SISALMS/FENALE

Notícias


Dados apresentados por


 palestrantes


 preocupam ainda mais

 

os trabalhadores

terça-feira, 16 de agosto de 2016
Por: Juliana Turatti   Foto: Wagner Guimarães 











PRESIDENTE DO SISALMS - NAILOR VARGAS MARCONDES DE SOUZA 
E PRESIDENTE DA FENALE JOAO MOREIRA
Na audiência pública desta terça-feira (16/8) que debateu os direitos dos trabalhadores, 
 abordou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 que trata da renegociação
 das dívidas dos Estados, embute uma série de alterações orçamentárias
 e impõem prejuízos aos servidores públicos foram apresentados dados que preocupam ainda
 mais os trabalhadores.
O consultor Legislativo do Senado Federal, Luiz Alberto dos Santos apresentou que os
 juros pagos pelo 
país em 2015 são mais de R$ 500 bilhões e de acordo com os dados da Federação 
das Indústrias do
 Estado de São Paulo (Fiesp)  até o final de julho deste ano já foram pagos R$ 242 bilhões.
Ele lembrou que o novo ajuste fiscal não é nada novo porque desde 1988 a Constituição Federal
já previa estabelecer limites para a despesa com pessoal ativo e inativo, ou seja, já havia uma 
preocupação com essa matéria. “Se está PLP 257/2016 passar a Proposta de Emenda 
Constitucional que trata da reforma previdenciária já estará com o caminho pavimentado”
, advertiu o consultor.
Já a coordenadora do núcleo da auditoria da divisão de Mato Grosso do Sul, Luciane Costa 
dele mostrou os números relativos ao Mato Grosso do Sul.  "A dívida é de aproximadamente 
R$ 1 bilhão
 e 343 milhões em 1997 que foi momento que houve a renegociação,  deste valor já foi
 pago R$ 6 milhões
 e ainda devemos R$ 7 milhões", declarou a auditora.
"Um verdadeiro golpe para a classe trabalhista", disse o propositor da audiência, deputado 
João Grandão (PT). 
 “Não cabe a nós pagarmos por estas mazelas. Vamos a luta pelos nossos direitos”, 
 complementou o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de 
Mato Grosso do Sul (Fetems), 
Roberto Magno Botarelli César.
O presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB) fez um alerta. “A PLP 257/2016 não
 afeta só os servidores, mas também todos os Poderes, porque contraria a própria
 Lei de Responsabilidade Fiscal”. E o defensor público, Fábio Rombi declarou 
a preocupação da defensoria. “É uma pauta que não envolve só o servidor público
 mais também todo o cidadão brasileiro. Não podemos descarregar esse peso em
 cima do funcionalismo tão massacrado como o nosso”.
E ainda o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (CUT-MS),
 Genilson Duarte disse que os trabalhadores se sentem ameaçados. “Estamos muito
 ameaçados com a perda destes direitos. É preciso que se estude meios de buscar outras
 alternativas
 para o problema e não prejudicar a classe trabalhadora”, desabafou.
“É um grande retrocesso o que está se fazendo neste pais. Nós temos é que fazer uma
 auditoria da dívida 
de cada estado, e ainda revisar a Lei de Reponsabilidade Fiscal e avaliar os termos que
 já estão inadequados”,
 destacou o diretor executivo da CUT Nacional.
João Grandão encerrou a audiência dizendo que o projeto prejudica todos os 
trabalhadores do país.
 “Nosso entendimento é que o projeto é maléfico e acoplado com a PEC 241 fica pior ainda, 
porque retira os direitos edeixa de dar possibilidade ao trabalhador de exercer seu direito
 mais sagrado que é o direito da cidadania, por meio da participação na educação,
 na saúde, na questão previdenciária e isso nos remete a uma reflexão: como que
 os trabalhadores vão pagar o custo de uma renegociação de dívida que
 não é fruto dos trabalhadores?”,
 questionou o parlamentar.
Encaminhamentos - será enviada para o Senado Federal e para a Frente Parlamentar Mista
  em Brasília uma carta de Mato Grosso do Sul junto; o deputado João Grandão irá propor a 
criação de uma Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores 
Assembleia Legislativa;
 e ainda será marcada uma audiência com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSBD).

Permitida a reprodução, desde que contenha a assinatura "Agência ALMS".
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato "Nome do fotógrafo/ALMS".



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